CMTU divulga balanço do serviço de capina no primeiro semestre
Nas áreas públicas, corte do mato ultrapassou a marca de 17 milhões de metros quadrados percorridos; nos terrenos particulares, índice chegou a 499 mil m²
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) divulgou, na manhã desta terça-feira (12), o saldo de áreas roçadas no primeiro semestre deste ano. De acordo com a companhia, foram roçadas 17.129.664 m² de áreas públicas. Entre janeiro e março, foram 1.713.408 m² mensais executados em cada um dos dois lotes operados pela terceirizada Costa Oeste Serviços, de Toledo (PR). Já entre abril e junho, a metragem executada a cada 30 dias atingiu a marca de 1.141.536 m² no primeiro e segundo lotes.
Definido em contrato, o volume máximo do corte do mato oscila conforme os períodos do ano. De outubro a março, época de altas temperaturas e chuvas frequentes (condições que aceleram o crescimento da vegetação), os dois seguimentos podem roçar juntos 3.426.816 m² todos os meses. No intervalo de abril a setembro, no entanto, quando o clima costuma ser mais ameno, a área total percorrida pela contratada pode chegar a 2.283.072 m² mensais em cada lote. Entre os locais contemplados pela ação estão praças, fundos de vale, canteiros, rotatórias e terrenos do Município.
Espaços privados – Desde que a CMTU iniciou o calendário 2022 de fiscalização e limpeza de terrenos particulares, em 20 de janeiro, 761 lotes ficaram livres do mato alto. O serviço é prestado por meio da Conservlimp Ambiental, de Cambé, e corresponde a 499.250 m² atendidos nas regiões leste, oeste, norte e sul da cidade.
Dentre as localidades percorridas estão os bairros Vale do Cambezinho; Sabará; Colúmbia A, B, C e D; Olímpico; Parque Universidade; Padovani; Moradas de Portugal; Maria Luiza; São Paulo II; Gleba Esperança e Perobal. A escolha das áreas beneficiadas deu-se em função da quantidade de queixas registradas pela população em cada vizinhança.
De acordo com o diretor de Operações da CMTU, Álvaro do Nascimento, a soma de terrenos limpos corresponde ao número de proprietários autuados até agora segundo o Código de Posturas do Município (Lei Municipal nº 11.468/2011). A legislação determina que os terrenos privados, na área urbana, devem ser mantidos em bom estado de asseio e conservação durante todo o ano. O dono que não cumpre com a obrigação fica sujeito à multa de R$ 2,00 por metro quadrado não roçado, mais R$ 0,46 pelo trabalho executado em cada metro e uma taxa de 10% sobre o valor dos serviços.
A norma vale, inclusive, para o espaço destinado às calçadas, que deve permanecer livre para o trânsito de pedestres e cadeirantes. “Esses terrenos precisam estar em boas condições para não representar risco às pessoas que moram nas imediações que, muitas vezes, reclamam da obstrução do passeio, do aparecimento de bichos e da sensação de insegurança”, afirmou Nascimento.
Denúncias de mato alto – O diretor contou que a CMTU dispõe de um banco de dados com o cadastro de todos os lotes privados. Ressaltou, entretanto, que devido ao tamanho da cidade, não consegue ter conhecimento exato dos locais irregulares. Em função disso, ele convida a população a contribuir com o registro de denúncias. “É importante que o londrinense participe desse processo, indicando o nome da rua, o bairro e se o terreno encontra-se aberto ou murado. Assim, conseguimos organizar as atividades de fiscalização”, pontuou.
O atendimento na CMTU é feito pelo telefone (43) 3379-7900, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. As informações podem ser repassadas também pelo site cmtu.londrina.pr.gov.br. Em 2021, no primeiro semestre, o volume de áreas particulares limpas pelo Município chegou a 300 mil m², totalizando 380 terrenos atendidos.
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