CMTU divulga Placar do Trânsito do primeiro bimestre
Levantamento aponta 11 mortes nas ruas da cidade entre janeiro e fevereiro; número é igual ao registrado no mesmo período do ano passado
O número de mortes no trânsito em Londrina se manteve estável nos dois primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período de 2018. Entre janeiro e fevereiro, 11 pessoas perderam a vida nas ruas da cidade. O índice inclui sete óbitos em acidentes de motocicleta, três por atropelamento e um em colisão de automóvel. No cálculo geral, o primeiro bimestre registrou 573 ocorrências com 689 vítimas não fatais. Divulgadas nesta segunda-feira (18), as informações são da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
De acordo com o Placar do Trânsito – levantamento elaborado com base em dados do Siate, Instituto Médico-Legal (IML) e Delegacia de Trânsito da Polícia Civil – oito mortes aconteceram na hora, no local do acidente. Da totalidade dos casos fatais, seis episódios ocorreram na área urbana e cinco no perímetro rural do município.
Assim como no decorrer do ano passado, a PR-445 e a BR-369 figuraram entre as rodovias mais violentas. A primeira contabilizou quatro mortes e a segunda, três. Administradas pela CMTU, as vias municipais somaram três óbitos, sendo um na avenida Duque de Caxias, um na Maringá e outro numa estrada rural.
Com a apuração dos dados, a taxa de letalidade nas vias do município ficou em 11,70 para cada grupo de 100 mil habitantes. Em todo o ano passado, quando 83 pessoas perderam a vida em acidentes, o índice verificado foi de 14,71.
Multas – O Placar do Trânsito aponta também que as autuações emitidas na cidade chegaram à casa dos 28.804 entre janeiro e fevereiro. O montante envolve multas aplicadas por agentes da companhia ou da Polícia Militar (PM), por ação dos radares fixos e móveis e as geradas em decorrência da não identificação de condutor infrator.
Transitar com o veículo em velocidade até 20% superior ao limite da via segue como a irregularidade mais cometida pelo motorista londrinense: foram 11.317 casos no período analisado. Em seguida vem o avanço de sinal de sinal vermelho, com 2.396 ocorrências, e o abuso do acelerador entre 20 e 50% a mais que o permitido, com 2.082 episódios.
Texto: Assessoria da CMTU
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